Luciane Marcúria - Curitiba/PR
Mãe de quatro crianças celíacas, uma de 10 anos e os trigêmeos de 6, a jornalista curitibana Luciane Marcuria vive uma rotina fora do comum. Durante a semana, prepara com o maior rigor refeições balanceadas e lanchinhos saudáveis para os pequenos levarem à escola. E, aos sábados, continua inventando na cozinha: bolos, cupcakes, tortas, massas e pizzas – até mais gostosas do que as versões com glúten, garantem os filhos.
Tudo começou no último verão, quando Valentina, uma das trigêmeas, passou a sofrer com vômitos e dores de barriga frequentes. Após ir a muitos médicos, uma endoscopia com biópsia acusou duodenite, uma inflamação na porção inicial do intestino delgado. Valentina foi submetida ao teste genético HLA (DQ2/DQ8), que apontou doença celíaca. Todas as outras crianças também testaram positivo, assim como o pai delas.
“Meu marido sofria com problemas de digestão há muito tempo, mas só foi descobrir que era celíaco quando investigamos as crianças”, conta. Além de Valentina, João Caetano também tem duodenite e vinha apresentando problemas de crescimento. O quadro de Maria Luísa era menos grave – esofagite e gastrite -, mas os pais acharam que, diante da predisposição genética, o ideal era cortar o glúten da alimentação de todos, definitivamente.
Mudanças
Luciane já havia excluído trigo e derivados de sua dieta há mais de um ano, devido a intensas dores de barriga. Intolerante ao glúten, embora seu exame não tenha apontado a ocorrência da doença celíaca, desde que mudou a alimentação notou um melhor funcionamento do intestino, além do fim das dores. O mesmo aconteceu com todos os membros da família. “O glúten não faz bem para ninguém aqui em casa”, constata.
A necessidade a levou a fazer muitos cursos de culinária, e hoje Luciane é capaz de preparar sozinha uma festa completa, com docinhos, bolo e salgados. Tudo sem glúten e cheio de sabor. “Sofri muito por ver meus filhos com vontade de comer as coisas. Hoje, além de não passarem vontade, acho que eles têm uma alimentação bem mais saudável do que antes, pois só comem alimentos de qualidade e que fazem bem a eles”, compara.
De olhos fechados
Ao procurar no supermercado produtos sem glúten similares aos comuns, Luciene conheceu a Schär, que hoje faz parte da rotina da casa. “Quando não faço doguinho caseiro, por exemplo, uso a Mini-Baguette para o cachorro-quente”. A família já provou a Lasagna, os biscoitos e as farinhas Mix Pan e Mix Dolci da marca. “São os produtos mais confiáveis, por isso eu dou aos meus filhos de olhos fechados. Sei que há todo um estudo por trás de sua fabricação, o que me garante que as crianças podem comer tranquilas”, conclui, colocando pela primeira vez o Cereal Bisco Schär na lancheira das crianças.